quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

glossário geologico


Sistema dinâmico sujeito a correções/complementações e aberto à participação da comunidade geocientífica.
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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

SERRA DO MAR

A Serra do Mar é uma cadeia montanhosa do relevo brasileiro que se estende por aproximadamente 1500 km ao longo do litoral leste/sul, indo desde o estado do Espírito Santo até o sul do estado de Santa Catarina.

No estado de São Paulo, a Serra do Mar atravessa as 3 regiões litorâneas (norte, central e sul).

A Serra situa-se bem junto ao mar no norte, como por exemplo em Ubatuba. No centro há uns poucos quilômetros de planície nos quais estendem-se municípios como Praia Grande, e na direção de Iguape ao sul a largura da planície cresce para algumas dezenas de quilômetros. Junto à Grande São Paulo, a Serra chega à altura média de 800 m (a cidade de São Paulo possui uma altitude média de 780 m).


Vista da Serra do Mar em Ubatuba, São Paulo

O último segmento de montanhas da Serra do Mar, no estado do Rio de Janeiro, recebe o nome local de Serra dos Órgãos, e possui os mais altos picos de toda a Serra do Mar, como a Pedra do Sino de Teresópolis (2268 metros), o pico da Caledônia (2262 metros) em Nova Friburgo, e outros picos maiores localizados no parque estadual dos três picos, onde se encontram: os três picos (uma formação rochosa de Granito e Gnaisse com mais de 2300 metros de altura (Pico Maior de Friburgo: 2316m - ponto culminante da Serra do Mar no Brasil) que possui três picos (ou "três agulhas") na parte superior desta rocha.

Na Serra de Paranapiacaba (um nome local dado a este segmento de montanhas da Serra do Mar),se encontram as maiores altitudes do Paraná, destacando-se os seguintes picos: Pico Paraná (1.877 metros), Caratuva (1.850 metros), Ferraria (1.835 metros), Taipabuçu (1.817 metros) e Ciririca (1.781 metros).

Dirigindo-se mais para o sul aparecem outras serras marginais, tais como Castelhanos, Araraquara, Araçatuba e Iquiririm (esta última, já na divisa do Paraná com Santa Catarina).

Também são marginais, os ramais que se dirigem para o litoral, como as serras da Igreja, Canavieiras e da Prata. Esta última, após contornar as praias, mergulha no Atlântico.

SERRA DO ESPINHAÇO

Parque do Caraça na Serra do Espinhaço

A Serra do Espinhaço é uma cadeia montanhosa localizada no planalto Atlântico, estendendo-se pelos estados da Bahia e Minas Gerais. Seus terrenos são do éon Proterozóico e contém jazidas de ferro, manganês, bauxita e ouro.

Seu nome fora dado pelo geólogo alemão Ludwig von Eschwege no século XIX[1]. É responsável pela divisão entre as redes de drenagem do Rio São Francisco e as redes de drenagem dos rios que correm diretamente para o oceano Atlântico. É considerada reserva mundial da biosfera, por ser uma das regiões mais ricas do planeta, graças sua grande diversidade biológica.

A Serra do Espinhaço pode ser considerada a única cordilheira do Brasil, pois é singular em sua forma e formação. Há mais de um bilhão de anos em constante movimento, é uma cadeia de montanhas bastante longa e estreita, entrecortada por picos e vales. Tem cerca de 1.000 quilômetros de extensão, no sentido latitudinal do Quadrilátero Ferrífero, ao Norte de Minas e, depois de uma breve interrupção, alcança a porção sul da Bahia. Todo esse percurso apresenta uma diferença mínima de longitude, ou seja, sua largura varia apenas entre 50 e 100 quilômetros.

A Serra do Espinhaço foi considerada pela Unesco em 27 de junho de 2005 a sétima reserva da biosfera brasileira, devido a sua grande diversidade de recursos naturais; mostrando-nos a importância de protegê-la

Mais da metade das espécies de animais e plantas ameaçados de extinção em Minas Gerais estão nas Cadeias do Espinhaço. Especialmente na Serra do Cipó, onde se encontra o maior número de espécies endêmicas da flora brasileira.

As raízes africanas, européias e indígenas se misturam no Espinhaço, deixando marcas nos costumes e manifestações culturais das comunidades locais. A beleza e a cultura da região oferecem condições para o desenvolvimento do ecoturismo.

Entre os municípios que são cortados pela Serra do Espinhaço estão Porteirinha, Mato Verde, Espinosa, Olhos-d'Água e principalmente a cidade de Monte Azul, onde se nota a melhor cidade para a observação dessa belíssima cadeia de montanhas.

SERRA DA MANTIQUEIRA

A Serra da Mantiqueira é uma cadeia montanhosa que se estende por três estados do Brasil: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

A serra tem uma formação geológica datada da era arqueana que compreende um maciço rochoso que possui grande área de terras altas, entre mil e quase três mil metros de altitude, ao longo das divisas dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Na Serra da Mantiqueira existem diversas unidades de conservação, como a área de proteção ambiental Serra da Mantiqueira, dividida entre os três estados, o Parque Nacional do Itatiaia, dividido entre Minas e Rio, e os P
rques Estaduais Serra do Brigadeiro e Serra do Papagaio (Minas) e Campos do Jordão (São Paulo).

Dez por cento da serra é circunscrita em terras fluminenses. Trinta por cento da serra está localizada no estado de São Paulo, e os demais 60% estão localizados no estado de Minas Gerais, que possui a sua maior porção (provém da região onde está o município de Barbacena e de lá inclina-se para o sudoeste até se encontrar com as fronteiras com o Rio de Janeiro e logo após, com São Paulo, onde torna-se uma fronteira natural com o estado de Minas Gerais até as mediações finais de Joanópolis (São Paulo) e Extrema (Minas Gerais) e, por fim, esta termina na cidade de Bragança Paulista.

A capital mais próxima da Serra da Mantiqueira é São Paulo, justamente por estar a 90 quilômetros da primeira cidade situada na Serra da Mantiqueira, Bragança Paulista, a segunda é Belo Horizonte que está situada a 170 quilômetros da primeira cidade onde a Serra da Mantiqueira está situada: Barbacena e a terceira é o Rio de Janeiro que se localiza a 198 quilômetros do mais próximo povoado na Serra da Mantiqueira Visconde de Mauá, distrito do Município de Resende.



Serra da Mantiqueira
Parte da Serra da Mantiqueira em Passa-Quatro, Minas Gerais.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010



A fabricação de sabão é, sem dúvida, uma das atividades industriais mais antigas de nossa civilização. Sua origem remonta a um período anterior ao século XXV a.C..

Nesses mais de 4500 anos de existência, a indústria saboeira evoluiu acumulando enorme experiência prática, além de estudos teóricos desenvolvidos por pesquisadores.

Tecnicamente, a indústria do sabão nasceu muito simples e os primeiros processos exigiam muito mais paciência do que perícia.

Tudo o que tinham a fazer, segundo a história, era misturar dois ingredientes: cinza vegetal, rica em carbonato de potássio, e gordura animal. Então, era esperar por um longo tempo até que eles reagissem entre si.

O que ainda não se sabia era que se tratava de uma reação química de saponificação.

O sabão, na verdade, nunca foi “descoberto”, mas surgiu gradualmente de misturas de materiais alcalinos e matérias graxas (alto teor de gordura).

Os primeiros aperfeiçoamentos no processo de fabricação foram obtidos substituindo as cinzas de madeira pela lixívia rica em hidróxido de potássio, obtida passando água através de uma mistura de cinzas e cal.

Porém, foi somente a partir do século XIII que o sabão passou a ser produzido em quantidades suficientes para ser considerado uma indústria.

Até os princípios do século XIX, pensava-se que o sabão fosse uma mistura mecânica de gordura e álcali.

Foi quando Chevreul, um químico francês, mostrou que a formação do sabão era na realidade uma reação química.

Nessa época, Domier completou estas pesquisas, recuperando a glicerina das misturas da saponificação.

Durante 2.000 anos, os processos básicos de fabricação de sabões permaneceram praticamente imutáveis.

As modificações maiores ocorreram no pré-tratamento das gorduras e dos óleos, na obtenção de novas e melhores matérias-primas, no processo de fabricação e no acabamento do sabão, por exemplo, na secagem por atomização para obtenção do sabão em pó.

Fonte: www.crq4.org.br

História do Sabão

SABÃO COMUM

História do Sabão

Você Sabia que ...

Os sabões são produzidos a partir de óleos e gorduras através de reações de saponificação. Sabendo-se disto, como é possível o próprio sabão retirar "sujeiras" das roupas e de panelas que em geral são gorduras e óleos?

Ingredientes para sabão caseiro

Fórmula 01

Quantidade para

32 Kg 3,2 Kg 1,6 Kg

Sebo bruto 10 Kg 1 Kg 500g
Breu - pedaços 4 Kg 0,4 Kg 200 g
soda cáustica 2 Kg 0,2 Kg 100 g
Água pura 16 L 1,6 L 800 mL

A produção de sabão

Você pode produzir o sabão comum, que indicamos, de uma uma forma quase industrial utilizando latas vazias de 18 litros.

Deixe o sabão esfriar para endurecer na mesma lata que foi feito.

Quando o sabão estiver duro vire a lata de boca para baixo, o bloco de sabão sairá, pronto para ser cortado.

Modo de Preparação

Levar ao fogo o sebo, para fundir, pondo-se, depois, o breu, em pedaços, para derreter, agitando-se.

Feito isto, junta-se a soda, dissolvida em 15 litros de água pura e deixa-se ferver.

Assim que a massa subir, junta-se a terça parte do resto da água e deixa-se ferver novamente; subindo, outra vez, junta-se a metade da água, deixando-se ferver, com pouco fogo; quando torna a subir, junta-se o resto da água e mantém-se pouco fogo, até subir novamente, quando se retira do fogo o sabão, despejando-o nas formas, para ser cortado, em máquina própria ou com fio de arame, depois de frio.

Se preferir adicione uma essência.

Ingredientes para sabão de laboratório

Fórmula 02

Quantidade para 48 mL


Água pura

10 mL
Óleo 20 mL
Soda cáustica 3 g
Etanol 15 mL
Sal de cozinha qsp

Modo de Preparação

1) Dissolva cerca de 3 g de NaOH em 10 mL de água destilada em um béquer de capacidade para 100 mL. béquer nº 1.

2) Adicione cerca de 15 mL de etanol e agite vigorosamente a solução, usando um bastão de vidro.

3) Acrescente 20 mL de óleo comestível (de soja, milho, amendoim) e aqueça cuidadosamente até a ebulição, mexendo continuamente com o bastão de vidro.

O aquecimento deve ser controlado para evitar que o material transborde. Deve-se interromper o aquecimento tão logo se verifique que não há mais gotículas de óleo em suspensão no béquer 1.

4) À parte, pegue um copo de bécker com cerca de 50 mL de água e vá adicionando aos poucos cloreto de sódio (sal de cozinha) até que o sal comece a se precipitar para o fundo do recipiente.

5) Em outro béquer nº 2, coloque cerca de 30 mL, da solução de cloreto de sódio que foi preparada e adicione o material que se encontra no béquer 1. aqueça o béquer 2 por alguns minutos, apague a chama e deixe o sistema resfriar me repouso.

A massa sobrenadante na solução do béquer 2 é o sabão.

Ingredientes para sabão frio

Fórmula 03

Quantidade para 13 Kg


Água pura
8 L
Soda cáustica (escamas)
1 Kg
Óleo
2 L
Detergente
2 copos
Sabão em pó
1 copo
Sebo derretido
2 L
Fubá ou maizena
2 copos ou 4 colheres

Modo de Preparação

Misture o sabão em pó , detergente e o fubá em um litro de água e reserve.

Dissolva a soda no restante da água, em seguida coloque o restante dos ingredientes e misture sem parar até começar a ficar duro, deixe de um dia para outro para cortar.

Use colher de madeira e vasilha de plástico, para esta finalidade.

Ingredientes para sabões diversos

Fórmula 04


SABÃO DE COCO

SABÃO BRANCA DE NEVE

SABÃO BRANCO

Sebo derretido 3800 gramas 1 Kg 4300 gramas
Óleo de coco 1Kg 800 gramas 500 gramas
Soda 99% 800 gramas 800 gramas 800 gramas
Caulim Branco 500 gramas 500 gramas 500 gramas
Água 3 a 5 litros 4 a 5 litros 4 a 8 litros

Modo de Preparação

Um dia antes deixar a Lixivia pronta.
A outra metade de água, misturar com o Caulim.
Ajuntar as duas águas (Soda e Caulim) somente quando for
preparar o sabão.
Derreter as gorduras (Sebo e óleo), em uma outra lata
Depois de derretidas, coe em 1 ou 2 peneiras de malhas
finas (uma sobre a outra).
Quando as gorduras estiverem mornas, despejar a Lixívia,
mexendo-se. Depois de pronto colocar nas embalagens para secar e cortar.

A capoeira é uma expressão cultural afro-brasileira que mistura luta, dança, cultura popular e música. Desenvolvida no Brasil por escravos africanos e seus descendentes, é caracterizada por golpes e movimentos ágeis e complexos, utilizando os pés, as mãos, a cabeça, os joelhos, cotovelos, elementos de acrobacia e golpes desferidos com bastões e facões, estes últimos provenientes do maculelê. Uma característica que a distingue da maioria das outras artes marciais é o fato de ser acompanhada por música.

A palavra capoeira é originária do tupi e refere-se às áreas de mata rasteira do interior do Brasil. Foi sugerido que a capoeira tenha obtido o nome a partir dos locais que cercavam as grandes propriedades rurais de base escravocrata e onde seria praticada pelos escrav

Durante o século XVI, Portugal enviou escravos para o Brasil provenientes da África Ocidental. O Brasil foi o maior receptor da migração de escravos, com 42% de todos os escravos enviados através do Oceano Atlântico. Os seguintes povos foram os que mais frequentemente foram vendidos no Brasil: grupo sudanês, composto principalmente pelos povos Iorubá e Daomé, o grupo guineo-sudanês dos povos Malesi e Hausa e o grupo banto (incluindo os kongos, os Kimbundos e os Kasanjes) de Angola, Congo e Moçambique.

Os negros trouxeram, consigo para o América|Novo Mundo, as suas tradições culturais e religião. A homogeneização dos povos africanos e seus descendentes no Brasil sob a opressão da escravatura foi o catalisador da capoeira. A capoeira foi desenvolvida pelos escravos do Brasil, como forma de elevar o seu moral, transmitir a sua cultura e, principalmente, como forma de resistir aos seus escravizadores. Geralmente, era praticada nas capoeiras e, à noite, nas senzalas, onde os escravos ficavam acorrentados pelos braços, o que explica o fato de a maioria dos golpes ser desferida com os pés. Foi também muito praticada nos quilombos, onde os escravos fugitivos tinham liberdade para expressar sua cultura. Há relatos de historiadores de que Zumbi dos Palmares e seus quilombolas comandados só conseguiram defender o Quilombo dos Palmares dos ataques das tropas coloniais porque eram exímios capoeiristas, mesmo possuindo material bélico muito aquém dos utilizados pelas tropas coloniais e geralmente combatendo em menor número. Resistiram a pelo menos vinte e quatro ataques de grupos com até três mil integrantes comandados por capitães-do-mato e foram necessários dezoito grandes ataques de tropas militares ao Quilombo dos Palmares para derrotar os quilombolas. Soldados de Portugal relataram ser necessário mais de um dragão (militar) para capturar um quilombola, porque se defendia com estranha técnica de ginga, pernas, cabeça e braços. Muitos comandantes de tropa portugueses e até um governador-geral consideraram ser mais difícil derrotar os quilombolas do que os holandeses. Há registros da prática da capoeira nos séculos XVIII e XIX nas cidades de Salvador, Rio de Janeiro e Recife. Porém, durante anos, a capoeira foi considerada subversiva, sendo sua prática proibida e duramente reprimida. Devido a essa repressão, a capoeira praticamente se extinguiu no Rio de Janeiro, onde os grupos de capoeiristas eram conhecidos como maltas e em Recife, onde, segundo alguns, a capoeira deu origem à dança do frevo, conhecida como o passo.


Jogar Capoeira ou Danse de la guerre de Johann Moritz Rugendas, 1835.


Em 1932, Mestre Bimba fundou a primeira academia de capoeira do Brasil em Salvador. Mestre Bimba acrescentou movimentos de outras artes marciais e desenvolveu um treinamento sistemático para a capoeira, criando um estilo que passou a ser conhecido como Regional. Em contraponto, Mestre Pastinha pregava a tradição da capoeira com um jogo matreiro, de disfarce e ludibriação, num estilo que passou a ser conhecido como Angola. Da dedicação desses dois grandes mestres, a capoeira deixou de ser marginalizada e se espalhou da Bahia para todos os estados brasileiros.

No vídeo de B. M. Farias "Relíquias da Capoeira - Depoimento do Mestre Bimba", o próprio Manuel dos Reis Machado, criador da capoeira Regional, comenta sobre os motivos que o fizeram se mudar para Goiânia. Depois, em uma reunião de especialistas em capoeira no Rio de Janeiro, entendidos explicam mais sobre o nome do esporte, sobre a criação da capoeira de Angola e falam mais sobre esse lendário personagem chamado Mestre Bimba. A palavra capoeira quer dizer:Capo:mato Eira:cortado[1]

A capoeira já foi motivo de grande controvérsia entre os estudiosos de sua história, sobretudo no que se refere ao período compreendido entre o seu surgimento – supostamente no século XVII, quando ocorreram os primeiros movimentos escravos de fuga e rebeldia – e o século XIX, quando aparecem os primeiros registros confiáveis, com descrições detalhadas sobre sua prática.[carece de fontes?]

[editar] Capoeiristas históricos

  • Besouro Mangangá capoeirista baiano do século XIX, imortalizado nas músicas da capoeira
  • Manduca da Praia temido capoeirista no Rio de Janeiro do século XIX
  • Madame Satã polêmico capoeirista do Rio de Janeiro da primeira metade do século XIX, sua vida foi retratada em filme
  • Mestre Waldemar foi alvo de vários estudos acadêmicos durante os anos 1950, inventor das ladainhas
  • Mestre Adenina lutou pela libertação dos escravos

[editar] Capoeira Angola

[editar] Capoeira regional

  • Mestre Bimba (Manuel dos Reis Machado) criador da capoeira regional
  • Mestre Eziquiel aluno de Bimba, divulgou a capoeira pelo mundo e foi um de seus maiores cantadores e compositores
  • Mestre Capixaba Fundador da A.C.A.P.O.E.I.R.A.. Considerado por Mestre João Grande uns dos maiores mestres vivos. Difundiu e difunde a capoeira nos cinco continentes.

[editar] Outros

  • Mestre Peixinho Mestre do Rio de Janeiro, Marcelo Azevedo Guimarães é um dos grandes mestres da capoeira contemporânea, fundador do Centro Cultural Senzala de Capoeira com sede no Leme. Mestre Peixinho também é muito lembrado por seus jogos de capoeira demonstrando sempre muita destreza e técnica, tendo, em um de seus jogos mais memoráveis, aplicado o movimento de "desaparecer no ar".
  • Mestre Mão Branca Mestre mineiro que propaga a capoeira para mais de 22 países por meio de seu grupo Capoeira Gerais
  • Mestre Camisa divulgador da capoeira no exterior, principalmente na Alemanha e na França.
  • Camafeu de Oxossi foi um mestre de capoeira e figura de destaque no Candomblé baiano
  • Mestre Celso Carvalho Nascimento sendo lhe atribuído um estilo único é o mais antigo capoeirista do Rio de Janeiro em atividade
  • Mestre Burguês fundador da Federação Paranaense de Capoeira em 1985 teve 19 CDs de capoeira editados
  • Mestre Suassuna Fundador do CDO e um dos pioneiros da Capoeira em São Paulo. Gravou um dos primeiros discos de capoeira.
  • Mestre Suíno Fundador do Grupo Candeias,E o principal contribuinte da Capoeira em Goiás.Autor de cinco livros da historia da Capoeira.
  • Mestre Tiziu Fundador da Associação Capoeira Anjos Cordel Vermelho Italia, divulgador da capoeira na Europa,Fundador e atual Presidente da Federação Italiana Capoeira F.I.CAP [1]
  • Mestre Sombra Roberto Teles de Oliveira, sergipano, há mais de 30 anos radicado em Santos, pioneiro da capoeira na Baixada Santista. Fundador da Associação de Capoeira Senzala de Santos, possui vários alunos formados - entre eles, o mestre Valtinho, o mestre Sombrinha, o mestre Paulo, o mestre Parada e o mestre Bahia -, todos atuantes, ora em sua própria associação, ora à frente de associações filiadas, tanto no Brasil (em quase toda a Baixada Santista, também em Apucarana - PR, Goiânia - GO e Tijucas - SC), quanto no exterior (França e Inglaterra).

Roda de capoeira regional

A roda de capoeira é um círculo de pessoas em que é jogada a capoeira.

Os capoeiristas se perfilam na roda de capoeira batendo palma no ritmo do berimbau e cantando a música enquanto dois capoeiristas jogam capoeira. O jogo entre dois capoeiristas pode terminar ao comando do capoeirista no berimbau ou quando algum capoeirista da roda entra entre os dois e inicia um novo jogo com um deles.

Em geral, a capoeira não busca destruir o oponente, porém contusões devido a combates mais agressivos não são raras. Entretanto, de maneira geral o capoeirista prefere mostrar sua superioridade "marcando" o golpe no oponente sem no entanto completá-lo. Se o seu oponente não pode evitar um ataque lento, não existe razão para utilizar um golpe mais rápido.

A ginga é o movimento básico da capoeira, é um movimento de pernas no ritmo do toque que lembra uma dança, porém capoeiristas experientes raramente ficam gingando pois estão constantemente atacando, defendendo e "floreando" (movimentos acrobáticos). Além da ginga são muito comuns os chutes em rotação, rasteiras, golpes com as mãos, cabeçadas, esquivas, saltos, mortais, giros apoiados nas mãos e na cabeça, movimentos acrobáticos e de grande elasticidade e movimentos próximos ao solo.









quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Preconceito Racial

O preconceito racial é o que mais se abrange em todo o mundo, pois as pessoas julgam as demais por causa de sua cor, ou melhor, raça. Antigamente, era comum ver-se negros africanos acompanhados de belas louras nórdicas ou de outras partes da Europa. Não existia o menor preconceito entre esses casais nem em relação a eles. Para os brasileiros, porém, era algo inédito e escandaloso; faziam-se piadas insinuando que o sucesso dos negros se devia ao fato de que eram muito bem dotados anatomicamente para o sexo. Uma visão preconceituosa típica, que procurava desqualificar o negro e que escondia, às vezes, uma boa dose de inveja.
Os negros e asiáticos que iam estudar na Europa, no entanto, eles possuíam uma cultura igual ou superior a de qualquer estudante branco, uma vez que haviam freqüentado boas escolas, indo finalmente aprimorar seus estudos na Europa ou nos Estados Unidos. Não havia nenhuma desigualdade educacional que dificultasse uma estreita convivência com eles.










O futebol,[1] (do inglês association football ou simplesmente football) é um desporto de equipe jogado entre dois times de 11 jogadores cada um e um árbitro que se ocupa da correta aplicação das normas. É considerado o desporto mais popular do mundo, pois cerca de 270 milhões de pessoas participam das suas várias competições.[2] É jogado num campo retangular gramado, com um gol em cada lado do campo. O objetivo do jogo é deslocar uma bola através do campo para colocá-la dentro do gol adversário, ação que se denomina golo (português europeu) ou gol (português brasileiro). A equipe que marca mais gols ao término da partida é a vencedora.[3]

O jogo moderno foi criado na Inglaterra com a formação da Football Association, cujas regras de 1863 são a base do desporto na atualidade. O órgão regente do futebol é a Fédération Internationale de Football Association, mais conhecida pela sigla FIFA. A principal competição internacional de futebol é a Copa do Mundo FIFA, realizada a cada quatro anos. Este evento é o mais famoso e com maior quantidade de espectadores do mundo, o dobro da audiência dos Jogos Olímpicos.[

O futebol,[1] (do inglês association football ou simplesmente football) é um desporto de equipe jogado entre dois times de 11 jogadores cada um e um árbitro que se ocupa da correta aplicação das normas. É considerado o desporto mais popular do mundo, pois cerca de 270 milhões de pessoas participam das suas várias competições.[2] É jogado num campo retangular gramado, com um gol em cada lado do campo. O objetivo do jogo é deslocar uma bola através do campo para colocá-la dentro do gol adversário, ação que se denomina golo (português europeu) ou gol (português brasileiro). A equipe que marca mais gols ao término da partida é a vencedora.[3]

O jogo moderno foi criado na Inglaterra com a formação da Football Association, cujas regras de 1863 são a base do desporto na atualidade. O órgão regente do futebol é a Fédération Internationale de Football Association, mais conhecida pela sigla FIFA. A principal competição internacional de futebol é a Copa do Mundo FIFA, realizada a cada quatro anos. Este evento é o mais famoso e com maior quantidade de espectadores do mundo, o dobro da audiência dos Jogo

Origens

Representação moderna do kemari no Japão.

A atividade mais antiga que se assemelha ao futebol moderno da qual se tem conhecimento data dos séculos III e II a. C. Estes dados são baseados em um manual de exercícios correspondentes à dinastia Han da antiga China. O jogo era chamado ts'uh Kúh (cuju), e consistia em lançar uma bola com os pés para uma pequena rede.[5] Uma variante incluía uma modalidade onde o jogador deveria passar pelo ataque dos seus adversários. Também no Extremo Oriente, embora cerca de cinco ou seis séculos depois do cuju, existia uma variante japonesa chamada kemari, que tinha um caráter mais cerimonial, sendo o objetivo do jogo manter uma bola no ar passando-a entre os jogadores.[6] O kemari até hoje é praticado no Japão, em eventos culturais.[7]

No Mediterrâneo destacaram-se duas formas de jogo: o harpastum, em Roma, e o epislcyros, na Grécia, sobre o qual se tem pouca informação. O primeiro era disputado por duas equipes em um terreno retangular demarcado e dividido pela metade por uma linha. Os jogadores de cada equipe podiam passar uma pequena bola entre eles, e o objetivo do jogo era enviá-la ao campo contrário. Esta variante foi muito popular entre os anos 700 e 800, e, apesar de ter sido introduzida nas Ilhas Britânicas, sua ascensão até o futebol moderno é incerta.[6]

Durante a Era dos Descobrimentos, começou-se a conhecer desportos provenientes do Novo Mundo. Estima-se que o pok ta pok da cultura maia teria 3 000 anos de história.[8] Na Groenlândia também se jogava um desporto que se assemelhava ao futebol, ao passo que o jogo denominado marngrook, da Oceania, tinha características que o assemelhava ao futebol australiano.[9][10] Onde hoje se localizam os Estados Unidos os aborígenes praticavam outros jogos: o pasuckuakohowog na área continental central e o asqaqtuk no Alasca.[11]

Embora estes jogos tiveram certas características que os assemelham ao futebol e outros desportos variados modernos, a incidência dos mesmos nos desportos atuais é discutível, já que praticamente não há vínculos dos mesmos com as Ilhas Britânicas, o berço do futebol moderno.[12]

Uma representação do calcio fiorentino durante o século XVII.

Nos finais da Idade Média e séculos posteriores desenvolveram-se nas Ilhas Britânicas e em zonas circunvizinhas distintos tipos de jogos de equipe, os quais eram conhecidos como códigos de futebol. Estes códigos foram se unificando com o passar do tempo, mas foi na segunda metade do século XVII que ocorreram as primeiras grandes unificações do futebol, que deram origem ao rúgbi, ao futebol americano, ao futebol australiano etc. e ao desporto que hoje é conhecido em grande parte do mundo como futebol.[13]

Os primeiros códigos britânicos se caracterizavam por terem poucas regras e por sua extrema violência.[14] Um dos mais populares foi o futebol escolar. Por esta razão o futebol escolar foi proibido na Inglaterra por um decreto do Rei Eduardo III, que alegou ser um desporto não-cristão, e a proibição perdurou por 500 anos.[15] O futebol escolar não foi a única forma de jogo da época; de fato existiram outras formas mais organizadas, menos violentas e inclusive que se desenvolveram fora das Ilhas Britânicas. Um dos jogos mais conhecidos foi o calcio fiorentino, originário da cidade de Florência, na Itália, no período da renascença, no século XVI. Este desporto influenciou em vários aspectos o futebol atual, não somente por suas regras, mas também pelo ambiente de festa em que se jogavam estas partidas. s Olímpicos.


GINÁSTICA RITMICA


A ginástica rítmica, também conhecida como GRD ou ginástica rítmica desportiva, é uma ramificação da ginástica que possui infinitas possibilidades de movimentos corporais combinados aos elementos de ballet e dança teatral, realizados fluentemente em harmonia com a música e coordenados com o manejo dos aparelhos próprios desta modalidade olímpica, que são a corda, o arco, a bola, as maças e a fita. Praticada apenas por mulheres em nível de competição, tem ainda uma prática masculina surgida no Japão. Pode ser iniciada em média aos seis anos e não há idade limite para finalizar a prática, na qual se encontram competições individuais ou em conjunto. Seus eventos são realizados sempre sobre um tablado e seu tempo de realização varia entre 75 s, para as provas individuais, e 150 s, para as provas coletivas.

A ginástica rítmica desenvolve harmonia, graça e beleza em movimentos criativos, traduzidos em expressões pessoais através da combinação musical e técnica, que transmite, acima de tudo satisfação estética aos que a assistem. Surgida através dos estudos de Russeau, assim como as demais modalidades, transformou-se durante o passar dos anos, sempre ligada à dança e à musicalidade, até chegar à União Soviética, onde desenvolve-se como prática esportiva, e à Alemanha, onde ganhou os aparelhos conhecidos hoje.

A ginasta precisa ter graça, leveza, beleza e técnicas precisas em seus movimentos para demonstrar harmonia e entrosamento com a música e suas companheiras, em um ambiente de expressão corporal contextualizada inclusive pelos sentimentos transmitidos através do corpo. Fisicamente, é função desta modalidade desenvolver o corpo em sua totalidade, por meio dos movimentos naturais aperfeiçoados pelo ritmo e pelas capacidades psicomotoras nos âmbitos físico, artístico e expressivo. Por essa reunião de característica, é chamada de esporte-arte.